Um distrito escolar de Mendenhall, Mississippi, concordou em mudar uma política que proíbe discurso religioso ou político que impedia um aluno da 3ª série de usar uma máscara facial com a frase “Jesus me ama” estampada em sua escola primária.
Como parte de um acordo que encerra um processo federal , que os advogados da Alliance Defending Freedom abriram em nome da aluna Lydia Booth e seus pais Matthew e Jennifer Booth em 2020, as escolas do Distrito Escolar do Condado de Simpson respeitarão a liberdade de expressão dos alunos, independentemente de ponto de vista religioso.
Além disso, o distrito escolar retirará sua restrição anterior sobre máscaras com conteúdo “político” ou “religioso” e permitirá que Lydia use sua máscara facial “Jesus me ama” na escola, se ela optar por fazê-lo.
“As escolas públicas não devem discriminar uma criança de 9 anos por causa de sua expressão religiosa”, disse o conselheiro jurídico da ADF, Michael Ross. “Outros alunos dentro do distrito escolar usaram livremente máscaras com os logotipos de times esportivos locais ou até mesmo com as palavras ‘Black Lives Matter’. Lydia merece e agora terá uma oportunidade igual de expressar pacificamente suas crenças”.
Conforme relatado pela CBN News em novembro de 2020, a ADF entrou com uma ação federal em nome da família Booth pedindo ao tribunal que emitisse uma liminar contra a política da escola e que o tribunal decidisse que a política é “inconstitucional”.
A reclamação resultou de um incidente de 13 de outubro de 2020, no qual o diretor disse a Lydia, então com 9 anos, para remover sua máscara facial com as palavras “Jesus me ama” impressas nela. Ela foi instruída a substituí-lo por um diferente, de acordo com o Life News .
Seus pais entraram em contato com o Simpson County School District várias vezes após o incidente para explicar que o manual da escola não tinha uma política que proibisse a expressão religiosa.
Dois dias após o incidente, o superintendente do distrito escolar do condado de Simpson, Greg Pae, enviou uma carta aos pais, alunos e funcionários do distrito lembrando-os de que o distrito escolar “não discrimina com base em raça, cor, nacionalidade, sexo, religião, deficiência, estado civil ou idade na admissão ou acesso ou tratamento de emprego em seus programas ou atividades.”
Mas Pae também escreveu: “As máscaras não podem exibir símbolos, gestos ou declarações políticas, religiosas, sexuais ou inapropriadas que possam ser ofensivas, perturbadoras ou consideradas distrativas para o ambiente escolar”.
A jovem é uma cristã que “deseja compartilhar suas opiniões religiosas com seus colegas de classe”, disse a queixa legal. Ela “acredita que Jesus ama as pessoas e quer que elas confiem Nele”.
Todos os dias, vários alunos e funcionários usavam máscaras com algum tipo de gráfico ou mensagem.
O processo argumentou que a criança usava máscara para ir à escola, o que não é diferente de quando “outros alunos e professores usam máscaras com mensagens expressivas para compartilhar suas crenças e pontos de vista com seus colegas”.
“Nenhum aluno deve ser escolhido por expressar pacificamente suas crenças religiosas”, disse o conselheiro sênior da ADF Tyson Langhofer, diretor do Centro de Liberdade Acadêmica da ADF. “Os alunos de hoje serão os legisladores, juízes, educadores e eleitores de amanhã. É por isso que é tão importante que as escolas públicas demonstrem os valores da Primeira Emenda que deveriam ensinar aos alunos.”
À luz do acordo, os advogados da ADF entraram com uma estipulação de demissão na quarta-feira de LB v. Simpson County School District com o Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul do Mississippi em nome da aluna e de seus pais.
Sharkey Burke, um dos mais de 4.700 advogados da ADF Attorney Network, atuou como advogado local no processo.
FONTE FILHOSDEDEUS COM CBN NEWS
